Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Comitê Especial de Gestão Energética do Rio de Janeiro, reunido hoje (11), definiu a implementação de um plano integrado de racionalização de energia no estado e o estímulo a ações voltadas para a eficiência energética, como formas de enfrentar uma eventual crise no abastecimento, devido à falta de chuva.
Quatro reuniões anuais estão previstas para acompanhar a situação, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno, que integra o comitê ao lado dos secretários de Ambiente, Carlos Minc, e de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa; e de representantes da Petrobras, da Eletronuclear, de Furnas, da Termelétrica Norte Fluminense, da Ampla, do IBP e da Companhia Estadual de Gás (CEG).
Bueno disse que o objetivo é "usar a energia de forma mais racional" e admitiu a realização de uma campanha de incentivo às empresas para substituírem lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas. Sobre a oferta de gás no estado, o secretário lembrou que ontem (10) a Justiça determinou a manutenção de liminar garantindo o suprimento até que seja julgado o mérito da ação. E que a CEG mantém negociações com a Petrobras para que não falte o combustível. "O que o governo quer é um grande acordo entre a Petrobras e as distribuidoras para normalizar a situação”, disse.Bueno informou que todas as empresas do setor vão se engajar no plano de racionalização de energia: "Vão poupar energia, porque o plano tem um viés econômico e de responsabilidade ambiental, é uma questão moderna, contemporânea, fundamental”.