Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O presidente daFederação Nacional dos Distribuidores de VeículosAutomotores (Fenabrave), Sérgio Rezi, disse hoje (13) que ofim da cobrança da Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF) atende ao anseiode muitos brasileiros, sejam eles ricos ou pobres, que vêmsendo onerados com o imposto. Ele criticou ajustificativa do governo federal para a prorrogação. “Adesculpa dada há 10 anos de que [o imposto] faz bempara a [área da] saúde é uma mentira enão encontra amparo”. Na opinião deSérgio rezi, “trata-se apenas de mais um tributo que servepara enfiar a mão no bolso das pessoas”. De acordo com oempresário, o Brasil não se ressentirá da faltade arrecadação do imposto, porque não háescassez de recursos. “O que há é o mau uso damáquina pública”. Para SérgioRezi, existe um equívoco sobre a necessidade de mais recursospor meio de impostos, porque, segundo ele, enquanto o Produto InternoBruto (PIB) está crescendo 5,7% neste ano de 2007, aarrecadação total aumentará em nívelsuperior a este índice, algo em torno de 8,7%.