Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho e representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não chegaram a acordo, em reunião hoje (26), sobre a possibilidade de redução nas tarifas cobradas pelas instituições financeiras para que efetuem os pagamentos a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).Segundo a assessoria de imprensa da Febraban, no encontro de hoje, governo e instituições financeiras não encontraram uma alternativa para que a Previdência gaste menos com os pagamentos, sem que a qualidade do serviço prestado pelos bancos seja prejudicada. Mesmo assim, ambas as partes afirmaram que a negociação foi proveitosa.Marinho declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o encontro foi “positivo”. O ministro informou que na semana que vem volta a se reunir com os bancos.De acordo com Febraban, 23 instituições financeiras são responsáveis pelo pagamento de cerca de 25 milhões de aposentados e pensionistas, em todo país.O Ministério da Previdência paga R$ 0,30 para cada aposentaria ou pensão depositada na conta corrente de um segurado e R$ 1,07 para que o benefício possa ser sacado em caixas eletrônicos de agências. Por ano, são gastos R$ 250 milhões.