Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A adesão dosmédicos do Paraná ao Dia Nacional de Protesto nãofoi com paralisações, mas com manifestaçõespara conscientizar a população de seus problemas.Em Curitiba, nos postosde saúde e hospitais, os médicos atenderam normalmente.A principal manifestação foi realizada em frente aoHospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná(UFPR). Os médicos dediversos hospitais pediram respeito pela profissão. “Desetembro do ano passado até agosto deste ano, de acordo com obanco de dados do Sistema Único de Saúde(Datasus), osmédicos paranaenses internaram 761 mil pessoas, com 21 milóbitos. Um resultado que demonstra bom atendimento. Nessemesmo período foram realizados quase 150 milhõesprocedimentos em ambulatório, isso mostra interesse pela saúdeda população”, disse o presidente do ConselhoRegional de Medicina, Gerson Martins.Segundo Martins, noParaná os médicos não estão dandoprioridade à reivindicação de aumento dosalário, mesmo estando defasados. “Eles lutam peloatendimento digno, por um plano de cargos e salários que lhesdêem garantia e segurança para poderem programar suasvidas”, disse. Atualmente, segundo Martins, 30% da categoriaatendem em pelo menos três, quatro empregos, “o quecompromete a qualidade do serviço e a vida pessoal”.