Thatiana Amaral
Da Agência Brasil
Brasília - A Prefeitura do Rio de Janeiro informou hoje (28) que eram irregulares as obras para o acréscimo de dois andares na casa que desabou ontem (27) em Marechal Hermes. No desabamento, morreram duas crianças e nove pessoas fircaram feridas.
A reforma do prédio, segundoa Secretaria Municipal de Urbanismo, havia sido interditada no dia 12 de março, em atendimento a denúncia de vizinhos. Mas os proprietários não respeitaram o embargo e a obra prosseguiu sem a devida assistência técnica, o que criou o risco de desabamento.
Os vizinhos informaram que os novos andares foram utilizados para a realização de cultos evangélicos e para a instalação de uma piscina.
Ocoordenador da Defesa Civil Municipal, João Carlos Mariano, destacou aimportância de a comunidade alertar os órgãos competentes emrelação a obras que oferecem risco, para evitar acidentes.
“Omotivo do desabamento foi o acréscimo de umpavimento que não havia ou não foi feito o suporte para que resistisse a dois pavimentos. Por isso alertamos que qualquer tipo de obra tem que ser acompanhada por um técnico, que no caso seria um arquiteto ou engenheiro", disse.
Nomomento do acidente, a casa era usada pela proprietária para dar aulas particulares. Osescombros do prédio bloquearam a entrada de uma casa vizinha, onde moram dois idosos, e a previsão é de que nesta noite seja restabelecido o acesso.