Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador peemedebista Gilvam Borges (AP) disse que opartido está "a postos" para votar a prorrogação da ContribuiçãoProvisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A matéria foi aprovadana comissão especial da Câmara na madrugada de hoje e ainda precisapassar por dois turnos de votação no plenário da Casa antes de ir parao Senado."O PMDB está a postos. Somos da base, não tem como ser diferente", afirmou.Mas esse não é o discurso da oposição. Parlamentaresde seis partidos, inclusive do próprio PMDB, decidiram obstruir asvotações do Senado. Eles vão adotar uma “pauta seletiva”, o que devedificultar a aprovação da CPMF no Senado.O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que o governo"vai comprar a alma das pessoas" ao tentar aprovar a prorrogação daContribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) noCongresso. "Hoje, eu voto contra a CPMF".Simon disse que a obstrução da oposição paranão votar a CPMF no Senado não irá vigorar. "O rolo compressor dogoverno vai funcionar", disse.O senador afirmou que o "governo está confiante" equer que Renan Calheiros se licencie da presidência do Senado até que aCPMF seja votada para que o 1º vice-presidente da Casa, senador TiãoViana (PT-AC), "faça o que tem de fazer e aprove a CPMF", disse."Enquanto isso, Renan fica trabalhando nos bastidores para aprovar oimposto do cheque", acrescentou.Ele ainda criticou a atuação do PT na votação doprocesso contra Renan Calheiros na quarta-feira. Segundo ele, se o PTainda fosse oposição, "o Renan estava cassado e preso".