Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse hoje (14) que a defasagem em relação ao saneamento básico no país vai diminuir a partir do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC)."Porque nós priorizamos, nas várias regiões, a questão de saneamento, seja através da água, mas sobretudo, pela questão doesgoto. Você vê que pela Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio] sempre aparece que o total de domicíliosé melhor atendido em água do que esgoto”.A pesquisa foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). Ela mostra que, entre 2005 e 2006, houve aumento de 3,3% no total de residências atendidas por saneamento básico a partir de rede coletora de esgoto e de 6,1% nos domicílios que utilizam fossa sétpica.Ainda assim, persistem as disparidades regionais na oferta de serviços de água e esgotamento sanitário. Por isso, disse o ministro, o governo decidiu priorizar a questão do esgoto.“Esgoto a céu aberto é sinônimo de problemas de doença para a criançada, para quem anda de pé descalço. E também é uma fonte de poluição para os mananciais, sejam rios, lagoas e baías também”.Ele lembrou que quando se investe em saneamento, diminuem os gastos em saúde. “Esse é o grande objetivo: cuidar da saúde do brasileiro via tratamento e melhoria de esgoto. E, também, na preservação dos mananciais que fornecem as águas que serão utilizadas pela população”.O ministro participou da assinatura de 27 contratos do PAC para obras de urbanização e saneamento em comunidades carentes do Rio, com recursos federais de R$ 1,183 bilhão.