Paloma Santos
Da Agência Brasil
Brasília - Representantes do Ministério do Meio Ambiente e dosestados que integram a bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia (Goiás, Tocantins, Mato Grosso,Pará, Maranhão e Distrito Federal) reuniram-se hoje (29) para discutir aproposta do Plano de Ações e Metas do Protar (Programa de Revitalização daBacia Tocantins-Araguaia).
A bacia formada pelo Rio Tocantins e seu afluente,o Araguaia, sofre com poluição, assoreamento e desflorestamento de margens e denascentes. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás,José de Paula Moraes Filho, alertou que é preciso agir antes que o problema se agrave.“Existem trechos com maior degradação e outros que ainda estão preservados. Asituação é vulnerável, mas ainda pode ser controlada”, disse.
Ele explicou que em cada estado foi criado umnúcleo composto por instituições da sociedade civil e que por meio dele a comunidade pôde fazer sugestões e avaliar a situação da bacia na região.“Essa participaçãosocial garante o êxito e principalmente a objetividade na aplicação de recursospúblicos e da ação conjunta das entidades que participam do programa”, afirmou.
As propostas definidas nos debates de hoje, segundo o secretário, serão encaminhadas aos núcleos de participação e, então,sistematizadas e validadas – o próximo passo será o lançamento doprograma. Para a elaboração dos planos e ações do programa, foram realizadas oficinas nos estados envolvidos, com o levantamento dos problemasde cada região.O secretário informou ainda que os prazos serãoestabelecidos a partir da demanda, mas que a expectativa é de lançamento do programa até o fim de setembro. A alocação de recursos, acrescentou, dependerá daatuação de cada estado e da definição das prioridades iniciais.