Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A empresa Iesa nega ter qualquer associação ou vínculo com a Angraporto Offshore, acusada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal de integrar uma quadrilha especializada em fraudar licitações realizadas pela Petrobras.Segundo a assessoria de imprensa da empresa, até as 19 horas não se sabia na Iesa quais eram as acusações nem as razões que levaram a Polícia Federal a prender o funcionário Laudezir Carvalho de Azevedo, durante a operação Águas Profundas.“Os advogados da empresa não tiveram ainda acesso às cópias dos documentos do processo que levou a 4a Vara Federal Criminal, a pedido do Ministério Público Federal, a incluir o Laudezir entre as 18 pessoas que tiveram a sua prisão preventiva decretada", informou a assessoria. E acrescentou que sabe apenas do que vem sendo divulgado pela imprensa: "Jogaram as farinhas no mesmo saco e a empresa, sem saber por quê, está sendo acusada de formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa, e fraude em processo licitatório da Petrobras”.A Iesa informou que há cerca de um ano venceu licitação para fazer obras de manutenção, reforma e modernização na plataforma P-14. “A concorrência foi ganha com a oferta da menor proposta, de R$ 89 milhões. Para isso, vencemos o anglo-saxônico Wood Group, que ofereceu R$ 95 milhões, e a Mendes Junior, com R$ 122 milhões”, explicou.E garantiu que a opção pela empresa Angraporto Offshore para a realização das obras foi uma exigência da própria Petrobras.