Aprovação de milho transgênico ainda precisa da ratificação do Conselho Nacional de Biossegurança

16/05/2007 - 19h49

José Carlos Mattedi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A aprovação para plantio e comercialização do milho transgênico libertlink, liberada hoje (16) pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), precisa ainda passar pela ratificação do Conselho Nacional de Biossegurança, presidido pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A informação é do presidente da CTNBio, Walter Colli.

A CTNBio vai, ainda, colocar em prática um plano de monitoramento do cultivo do milho libertlink. A idéia é desenhar um plano para acompanhar o que acontece na plantação desse transgênico, se o plantio interfere no meio ambiente. Há, também, restrições ao cultivo desse tipo de milho nas proximidades de áreas de proteção ambiental.

Desenvolvido pela multinacional Bayer, o libertlink é resistente ao herbicida glufozinato de amônio, que é utilizado na pulverização para combater ervas daninhas. Esse é o terceiro vegetal geneticamente modificado que é liberado para plantio e comercialização no Brasil, depois da soja RR (Roundup Ready) que é resistente ao herbicida a base de glifosato, e do algodão resistente a insetos.