Ministérios discutem exigências da Fifa para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 no Brasil

07/05/2007 - 14h35

Alexandre Souza
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior,discutiu hoje (7) com representantes de 14 ministérios e daConfederação Brasileira de Futebol (CBF) as garantiasgovernamentais exigidas pela Federação Internacional deFutebol (Fifa) para a realização da Copa do Mundo deFutebol de 2014. As exigências cobrem uma sériepré-requisitos técnicos, de infra-estrutura e logísticaque o país precisa apresentar à Fifa. As garantias sãorelacionadas à permissão de entrada, saída e detrabalho de estrangeiros; a isenção de impostosalfandegários; a isenção tributária; àmedidas de segurança; a operações cambiais ebancárias – conversão de moedas estrangeirasefetuadas por participantes do evento; a procedimentos alfandegáriose de imigração; a direitos comerciais de exploraçãoe proteção aos produtos da Fifa; à garantia deexecução de hinos nacionais e hasteamento de bandeiras;a indenizações; e a infraestrutura de telecomunicação.A reunião teve o propósito deesclarecer as exigências aos ministérios, que terãoaté o fim deste mês para produzir um documento com aspropostas, a ser assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula daSilva. A partir daí, o documento vai ser incluído aoprojeto da candidatura brasileira. Até o final de julho, oBrasil deve apresentar o projeto à Fifa, que avaliaráas condições do país.“O fato do Brasil ser o único candidatoaumenta a nossa responsabilidade. Seguramente a Fifa vai ter umcuidado ainda maior na avaliação do dossiê dacandidatura brasileira. Por isso que eu acredito que nós temosque trabalhar mais para ter um projeto mais consistente e convincentede modo a garantir que a copa de 2014 seja no Brasil”, afirmou oministro.Com relação aos gastos com para arealização da Copa, Orlando Silva informou que ogoverno prefere fazer a estimativa após o envio do projeto àFifa. “Nós preferimos fixar o orçamento final dacandidatura brasileira após a conclusão doplanejamento, do projeto encaminhado à Fifa, de modo quetenhamos um número seguro, definindo inclusive o que caberáao estado brasileiro, e o que caberá à iniciativaprivada, porque eu aposto que um evento do porte da copa do mundoseguramente terá no empresariado brasileiro e internacional umdos principais financiadores do projeto”.