Secretário considera muito grave situação de Campos, no norte fluminense

07/01/2007 - 13h32

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O secretário de Obras do município de Campos, no nortefluminense, José Luiz Puglia, disse que a situação real hoje na cidadeé muito grave, em decorrência do fechamento nos dois sentidos da pontefederal General Dutra, na BR-101, que interrompeu todo o tráfego pesadoentre Campos e o Espírito Santo. A ponte liga o norte ao sul do país através da BR-101. Deacordo com o secretário, a opção de desviar o tráfego de veículospesados por São Fidelis também está inviabilizada, “porque uma ponte nacidade também sofreu uma erosão na cabeceira, devido à chuva”. José Luiz Puglia informou que a ponte da Lapa, em Campos, está com otráfego restrito, devido a problemas em sua estrutura e não permite apassagem de veículos pesados, como caminhões e ônibus. Para ele asituação em Campos é “crítica, pela impossibilidade de passagem para otráfego que vem de norte a sul do país”. O secretário disse que levará de 15 a 20 dias para a recuperação dacidade. Hoje, a prefeitura iniciou a instalação de bombas de sucção noslocais onde há condições de fazer o esgotamento. "Há locais que nãopermitem ainda o uso de bombas, porque o nível da água está muito altoe não tem lugar para jogar a água bombeada”. O capitão Joaquim Silva, da Defesa Civil de Campos, disseque o número de desabrigados no município chega a 1.800 já cadastradospela Secretaria de Promoção Social, mas esse total pode ser de até 3mil, “porque ainda falta cadastrar muita gente”.Silva explicou que fica difícil fazer o levantamento daspessoas que estão desalojadas, ou seja, que tiveram de sair de suascasas temporariamente, porque a cheia do rio Paraíba do Sul afetoubairros inteiros e o centro da cidade. Além disso, a enxurrada deixouinundados os bairros de Santa Maria, Santo Eduardo e Rio Preto, maisafastados do centro do município.