Ivan RIchard
Da Agência Brasil
Brasília - Ao mesmo tempo em quehá a negociação entre a ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e a FederaçãoNacional dos Bancos (Fenaban) com o foco na elevaçãodos salários, os grupos de bancários em greve sedividem em reuniões com suas instituições parabuscar mais benefícios e melhorias nas condiçõesde trabalho.Hoje (9), funcionáriose representantes do Banco do Brasil se reuniram, em São Paulo,para discutir questões como igualdade de direitos e benefíciossociais entre funcionários antigos e novos, implantaçãodo novo Plano de Classificação de Cargos (PCC), cargahorária de 6h para comissionados e devolução dashoras compensadas por causa das greves passadas.Bancários ediretoria da Caixa Econômica Federal (CEF) tambémpromoveram reunião, em São Paulo, para tratar de assuntoscomo jornada de trabalho, igualdade entre todos os empregados,retorno do pagamento do tíquete do auxílio e dacesta-alimentação para os aposentados e contrataçãode mais empregados.Chamadas de reuniõesespecíficas, os encontros entre funcionários ediretorias dos bancos servem para tratar de assuntos do cotidianodesses empregados que, devido à particularidade de cadainstituição financeira, acabam ficando em segundo planonas negociações gerais da categoria. Segundo o diretor daárea de imprensa do Sindicato dos Bancários do DistritoFederal e também um dos diretores da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), EduardoAraújo, até por ser chamada de Campanha Salarial, asnegociações com a Federação Nacional dosBancos (Fenaban) tem o foco na elevação dos salários."[Nas reuniões específicas] são tratadas dequestões de cada banco. Cada instituição tem suaforma de administrar os recursos humanos", afirmou.Segundo a assessoria deimprensa do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal,amanhã (10) os funcionários do BB e CEF fazemassembléias específicas para avaliar as negociaçõesdas reuniões de hoje.