Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal de Cuiabá confirmou que a Justiça Federal pediu a prisãopreventiva de seis petistas acusados de envolvimento na compra de dossiê contrapolíticos do PSDB. A PF informou que não pôde cumprir o pedido porque a Lei Eleitoralproíbe a prisão de qualquer cidadão, a não ser em flagrante, cinco dias antes e48 horas depois das eleições. Esse prazo começou ontem (26) e termina, napróxima terça-feira (3).A prisão do ex-secretário particular do presidente Luiz Inácio Lula daSilva, Freud Godoy; do ex-assessor de mídia e risco da campanha à reeleição deLula, Jorge Lorenzetti; de um dos responsáveis pelo programa de governo dacampanha de Lula, Oswaldo Bargas; do ex-diretor de gestão e risco do Banco doBrasil e ex-integrante da campanha de Lula, Expedito Afonso Veloso; doex-agente da Polícia Federal Gedimar Passos; e do filiado ao PT no Mato GrossoValdebran Padilha foi determinada pelo procurador da República responsável pelocaso, Mário Lúcio Avelar.De acordo com a PF, a impossibilidade de prender osinvestigados não prejudica as investigações, mas acaba dando prazo de quase umasemana para que eles fiquem em liberdade. Na semana passada, o juiz da 2ª VaraFederal no Mato Grosso, Marcos Tavares, já havia negado o pedido de prisão dosacusados.