Aloisio Milani
Repórter da Agência Brasil
Brasília - AFederação das Indústrias do Estado de SãoPaulo (Fiesp) e Confederação Nacional da Indústria(CNI) elogiaram a decisão do Conselho MonetárioNacional (CMN) de reduzir a Taxa de Juros de Longo Prazo para 6,85%ao ano. A taxa é a principal referência para o BancoNacional de Desenvolvimento Social (BNDES) financiar o setorprodutivo e chegou a ficar fixa em 9,75% por quase dois anos.Segundoa Fiesp, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria sido o granderesponsável por esta queda. “Desde março deste ano,quando Mantega assumiu o Ministério da Fazenda, a taxa caiu de9% para 6,85% ao ano. Ou seja, acumula significativa queda de 24 nosúltimos seis meses”, registra a federação emnota oficial.ACNI espera que a redução incentivará osinvestimentos das empresas brasileiras. “O novo patamar dos jurosde longo prazo é mais condizente com o ambiente deestabilidade econômica e com a trajetória declinante do risco-país. Também aproxima as condições de financiamento do Brasil às dosconcorrentes no mercado internacional”, disse em nota o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Moreira Ferreira.