Brasil cumpre os Objetivos do Milênio na área social, avalia Patrus Ananias

04/09/2006 - 20h50

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A avaliação do Brasil é positiva emrelação ao cumprimento dos Objetivos do Milênio, definidos há um anopela Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, segundo o ministroPatrus Ananias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, contribuemprogramas como o Bolsa Família e o Fome Zero: “Nós estamos vencendo aluta contra a fome. Nós estamos  erradicando a fome e adesnutrição no Brasil”.

Apóspalestra na abertura do seminário internacional Desenvolvimento eVulnerabilidade: Perspectivas para a Retomada do Desenvolvimento nosPaíses do Sul, o ministro revelou que de acordo com recente pesquisa doministério, 93% das crianças de famílias atendidas pelo Bolsa Famíliarecebem três refeições por dia. E disse estar convencido de que em 2015o Brasil terá superado em definitivo a fome e a pobreza extrema. Opaís, acrescentou, trabalha hoje um conceito mais amplo dedesenvolvimento, não limitado ao desenvolvimento econômico, masincorporando o desenvolvimento social.

Durantea palestra, Patrus Ananias destacou que “não se trata de crescer paraincluir ou distribuir, mas de incluir para crescer”. O Brasil,informou, avança para consolidar o Sistema Único de Assistência Social(Suas), nos moldes do sistema existente na área de saúde. E lembrou queo Bolsa Família, em julho, atingiu a meta prevista para o ano, de 11,1milhões de famílias beneficiadas, o que significa cerca de 45 milhõesde pessoas pobres atendidas em todo o país. Mantido o ritmo atual – ouseja, sem expansão –, a projeção é de que até o fim do ano sejam 12,1milhões de famílias beneficiadas.

Oministro explicou que o Bolsa Família interage com outros programas deassistência e desenvolvimento social, e políticas  que asseguram odireito à alimentação. Entre eles, citou o Programa de Erradicação doTrabalho Infantil (Peti) e os Centros  de Referência daAssistência Social (Cras), espaços de capacitação profissional egeração de trabalho e renda.

Einformou que deverão ser ampliadas as chamadas portas de saída,"políticas estruturantes, emancipatórias, que possibilitem, através doresgate da auto-estima, da alfabetização, da inclusão digital,produtiva e da capacitação profissional, que as famílias possam irganhando a sua auto-suficiência”.