Luciana Vasconcelos
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA), disse quenão vai haver “pizza” no órgão, no caso do processo contra os senadores NeySuassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), citadospela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas por envolvimentona compra superfaturada de ambulâncias com recursos públicos. “Apuro com rigore esse negócio de pizza não existe”, disse. Ao ser questionado sobre abertura de processo contra os citados, ele disseque aguarda a defesa dos senadores até terça-feira para então definir se abriráprocesso e designar relatores. João Alberto explicou que os relatores nãodeverão ser do mesmo partido dos investigados e terão 30 dias para apresentarresultado dos trabalhos. O senador disse ainda que não se sente constrangido em estar a frente doórgão que poderá investigar Suassuna, ex-líder de seu partido. “Se o lídererrou, não é líder. Tem que ser julgado como todos outros”, observou. JoãoAlberto informou que vai ler o depoimento de Luiz Antônio Vedoim para verficarse há provas “robustas” contra os senadores citados pelo empresário.