Agência Brasil

Brasília - A Polícia Federal (PF) retificou a estimativa sobre os prejuízos das fraudes que um grupo vinha realizando no sistema previdenciário em Pernambuco. Segundo a Assessoria de Comunicação Social da PF, os desvios somaram cerca de R$ 969 mil no total (não R$ 1 milhão por mês, como divulgado antes), e, se não tivessem sido interrompidos, seguiriam em cerca de R$ 15,6 mil por mês.Policiais federais de Pernambuco prenderam, em parceria com o Ministério Público e o Ministério da Previdência Social, quatro funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e outras seis pessoas acusadas de fraudar o sistema. Nenhum deles teve o nome revelado. Investigações iniciadas em fevereiro deste ano constataram que o grupo vinha mantendo um esquema havia dez anos.Eles usavam documentos de identidade, endereços e CPFs falsos para requerer concessão de benefícios de pensão por morte, destinados a pessoas menores de idade, gerando pagamentos retroativos, com valores elevados. Ao todo foram expedidos 14 mandados de busca, dez de prisão e dois de seqüestro de bens adquiridos com o dinheiro da fraude. Documentos e computadores da agência do INSS no bairro de Santo Amaro também foram apreendidos.