Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e mais 12membros da diretoria executiva do banco, foram denunciados por crime de gestãotemerária de instituição financeira (art. 4º da Lei do Colarinho Branco) peloMinistério Público Federal em Minas Gerais. Se condenados, podem pegar de 5 a19 anos de prisão. De acordo com nota divulgada pela Procuradoria-Geral daRepública, as irregularidades consistiram na concessão de vultuosos empréstimossem a obediência aos princípios da seletividade, garantia e liquidez. ”Os denunciados, entre os anos de 2003 a 2005, exerceramsuas atividades em desacordo com as normas de boa gestão e segurançaoperacional a que estão legalmente obrigados na direção de uma instituiçãofinanceira”, diz a nota.A denúncia também envolve crime de indução ao erro de sócio,investidor ou órgão público por meio de sonegação de informação ou prestação deinformações falsas e a inclusão de dados falsos ou omissão de dados exigidospela lei em demonstrativos contábeis de instituição financeira.No entendimento do Ministério Público, os acusados induziram ao erro seusacionistas, investidores e o Banco Central ao publicarem demonstrativoscontábeis contendo dados incorretos sobre a real situação financeira do BancoRural, relativos ao exercício de 2004.