Número de empregos formais deve ser maior que 2005 e menor que 2004, prevê ministro

21/06/2006 - 14h01

Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego prevê que o país continuará aumentando a quantidade de empregos formais numa proporção um pouco maior do que o ano passado, mas abaixo de 2004. "Nossa previsão é que 2006 será, do ponto de vista da economia, bem melhor do que foi 2005, então o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais robusto do que foi em 2005. E o crescimento de empregos entre 2005 e 2004, ou seja, mais que 2005 e menor do que 2004", prevê o ministro Luiz Marinho.

Para o ano de 2006, a expectativa do ministro é que sejam criados entre 1,3 e 1,4 milhão de empregos com carteira assinada. No ano passado, foram criados 1,2 milhão e em 2004, 1,5 milhão de empregos. Hoje (21), foi divulgado o número de empregos com carteira assinada no mês de maio, o que totalizou 198.837. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o aumento foi menor do que no mês de abril, quando foram gerados 229.803 empregos.

A expansão também foi menor do que no mês de maio do ano passado, ocasião em que foram gerados 212.450 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, a geração de novas vagas é de 768.343 empregos, patamar quase igual aos cinco primeiros meses do ano passado, quando foram gerados 770.767 postos de trabalho.

Luiz Marinho avalia que a perspectiva de crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano não refletirá num aumento maior no número de empregos. "Esperamos uma geração um pouco menor do que a proporção do crescimento do PIB em relação a 2005 exatamente por conta do ganho de produtividade. Mas isso não é ruim. Nós necessitamos de gerar empregos, desenvolvermos o país, com ganho de produtividade porque isso fortalece a economia brasileira perante o mercado internacional", diz.