ELEIÇÕES 2006 - Sem representação no Congresso, PSL lança Bivar para presidente, e PMN se abstém

21/06/2006 - 21h15

Patrícia Landim
Da Agência Brasil

Brasília – O Partido Social Liberal (PSL) terá como candidato a Presidência da República o ex-deputado federal Luciano Bivar. O vice na chapa de Bivar é o ex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão Américo de Souza, também do PSL. A decisão foi acertada na convenção nacional do partido, que aconteceu na última segunda-feira (19). Atualmente, o PSL não possui representação no Congresso Nacional.

O empresário recifense Luciano Bivar concorre à presidência pela primeira vez. Ele é empresário do setor de seguros, formado em Direito, com pós-graduação na universidade norte-americana de Illinois. A reforma tributária e a reforma política foram dois temas centrais em sua atuação no Congresso, na legislatura anterior. Américo de Souza é ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho.

Fundado em novembro 1995, o PSL foi criado por políticos que deixaram o Partido Liberal (PL). O partido, segundo dados fornecidos por seu diretório nacional, conta hoje com cerca de 130 mil filiados, nove deputados estaduais, 58 prefeitos e 536 vereadores.

As principais bandeiras do PSL, segundo informações da página do partido na internet, são o redimensionamento do aparato estatal conforme a conjuntura atual de "mundialização" da economia, incluindo a reforma tributária, com a criação de um imposto único em nível federal, e a reforma política, com voto majoritário para o Legislativo.

O Partido da Mobilização Nacional (PMN) também realizou a sua Convenção Nacional. No dia 11 deste mês, o partido decidiu que não vai lançar candidato à Presidência da República e tampouco vai apoiar candidato de outros partidos.

Em 1985, o PMN foi fundado, mas só conseguiu o registro na Justiça Eleitoral em outubro de 1990. De acordo com informações do TSE, o ponto alto do partido foi em 1994, quando a sigla foi a mais votada em Rondônia, elegeu quatro deputados estaduais e obteve 12,71% dos votos do estado. No mesmo pleito, em Sergipe, o partido elegeu dois deputados federais e dois estaduais. Em 1998 e 2002, o PMN elegeu dois deputados federais, mas, no momento, não tem representação no Congresso.