Adriana Franzin e Valéria Amaral
Da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal ouviu hoje (24) mais dois depoimentos sobre o caso da corrupção nos processos licitatórios da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). As investigações visam agora à apuração de fraudes na licitação de cofres. Os produtos da empresa contratada estariam abaixo das especificações constantes no edital dos Correios.
Antônio Velasco, sócio do empresário Arthur Washeck Neto na Comercial Alvorada de Manufaturados (Comam), que fornecia material de saúde e informática para os Correios, disse que a responsabilidade sobre a qualidade dos cofres era dos fornecedores e não da estatal.
O ex-presidente dos Correios, João Henriques de Almeida, disse que foi procurado por Washeck – o responsável pela gravação da fita que mostra Maurício Marinho, ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal, recebendo R$ 3 mil de propina. E negou ter recebido dele qualquer quantia.
Arthur Washeck vai depor às 9h30 de amanhã (25) na Polícia Federal.