Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Nova Iguaçu (RJ) - A ministra da secretaria especial de Políticas para Mulheres, Nilcéia Freire, defendeu hoje (25) a educação como instrumento para pôr fim à exclusão social. Nilcéia participou da mesa de debate "Éticas e Cidadania em Tempos de Exclusão", dentro do Fórum Mundial da Educação, que ocorre em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
"Nesse sentido a educação precisa trabalhar a questão da igualdade: a igualdade entre homens e mulheres, a igualdade racial, a igualdade ética", disse. "Ou seja, o acesso de homens e mulheres aos benefícios produzidos pela sociedade de maneira igualitária".
A ministra também defendeu a qualificação dos professores. "Nós não temos que ter diferença na qualificação dos professores. Eles devem ser bem qualificados no campo ou na cidade, nos bairros mais pobres ou nos bairros mais ricos", argumentou a ministra.
O resgate da dignidade do professor e da professora foi outro ponto abordado por Nilcéia. Segundo a ministra, "no ato da qualificação, deve se ter presente também a especificidade, da vivência que cada um tem na sua região". Ou seja, as especificidades de cada região são positivas e devem ser utilizadas em benefício da educação de qualidade.