Ana Paula Marra
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A partir do anúncio do novo presidente do Haiti, o Brasil e a comunidade internacional precisam ajudar o país mais pobre das Américas em sua fase de consolidação democrática. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, anunciou que o governo brasileiro, em parceria com a comunidade internacional e o Banco Mundial, deseja implementar uma série de projetos para auxiliar na reconstrução do país, carente em políticas públicas para educação, saúde, transportes e emprego.
Para tratar deste assunto, será realizada em breve, no Brasil, um encontro com representantes de países que estão envolvidos com o Haiti. "Esta reunião será importante para reafirmar a disposição da comunidade internacional e dar a esses países um sinal de que a cooperação brasileira, além de militar, também está associada às questões sociais e econômicas", explicou.
Em entrevista à imprensa, o ministro elogiou a atuação da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) e, em especial do contigente brasileiro, na garantia da segurança da população haitiana durante todo o processo eleitoral. "Estamos extremamente orgulhos da maneira como nossas forças armadas agiram durante todo o processo eleitoral. Agiram com firmeza e, ao mesmo tempo, com sensibilidade", disse Amorim, que, inclusive, telefonou hoje para o comandante das tropas militares da ONU, o general brasileiro José Elito Siqueira, para cumprimentá-lo.