Livro conta a história da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

03/12/2005 - 8h34

Paulo Virgílio
Repórter da Agência Brasil

Rio - Durante três décadas, dos anos 30 a 50, o rádio era o único veículo que ligava o Brasil de norte a sul. Dentre as emissoras que fizeram a sua história, nenhuma teve a importância da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Fundada em 1936, como emissora privada, pertencente ao jornal "A Noite", que construiu, na Praça Mauá, o primeiro arranha-céu da América Latina, foi estatizada na década de 40.

A Rádio Nacional deu ao veículo uma linguagem própria e manteve entre seus funcionários o melhor elenco que a música brasileira da época e o rádio-teatro produziu.

Os muitos momentos que contribuíram para o sucesso dessa emissora sem par no Brasil estão retratados no livro "A Rádio Nacional", lançado nesta semana no auditório Radamés Gnatalli, da própria rádio, restaurado em 2004 com o apoio da Petrobras.

Organizado pela arquiteta e produtora cultural Cláudia Pinheiro, o livro, editora pela Nova Fronteira, abrange todas as fases da história da emissora, profundamente ligada à própria trajetória do país a partir dos anos 30.