Fernanda Muylaert
Da Agência Brasil
Brasília – Aumentar preços, por meio da ampliação dos impostos; controlar mais o comércio das bebidas alcoólicas; elevar a idade mínima para o consumo; aumentar o rigor quanto ao nível de álcool no sangue permitido para que um indivíduo possa dirigir. Essas foram algumas das recomendações feitas por cerca de 60 especialistas que discutiram, durante três dias, políticas voltadas para a questão de saúde que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros em todo o país. Eles participaram da 1a Conferência Pan-Americana de Políticas Públicas sobre o Álcool, em Brasília. O evento terminou hoje (30).
Para a diretora de Prevenção e Tratamento da Secretaria Nacional Antidrogas, Paulina Duarte, o encontro favoreceu a "troca de experiência entre países pan-americanos e especialistas no sentido de fornecer subsídios para que cada um dos 25 países possa discutir internamente as diretrizes e metas mais adequadas para sua política de governo".
Amanhã (1º), a Câmara Técnica de Políticas Públicas sobre o Álcool, criada pela Senad, reúne-se para discutir as propostas e recomendações apresentadas no final da conferência. "A expectativa agora é que possamos levar adiante todo o trabalho que já realizamos há anos", afirma Paulina Duarte.