Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Rio – A Polícia Militar do Rio de Janeiro vai ocupar o complexo de favelas do Morro do Quitungo, no bairro da Penha, zona norte da cidade. A medida tem por objetivo prender os homens suspeitos de, no fim da noite de ontem (29), atacar um ônibus da Viação Rubanil, da linha Passeio-Irajá. O incêndio causou a morte de cinco pessoas, entre elas uma criança de 2 anos de idade, e ferimentos em outras onze.
O coronel Leonardo Aristeu, relações públicas da Polícia Militar, revelou que o setor de inteligência da PM já está trabalhando na identificação dos criminosos. O coronel Aristeu disse ainda que a polícia também está investigando se o atentado foi em represália à morte de um homem, acusado de ser traficante, num confronto com policiais militares na tarde de ontem (29), na região do Morro do Quitungo.
Segundo a polícia, os desconhecidos, com armas de vários calibres, obrigaram o motorista do ônibus a parar o coletivo, quando passava pela rua Irapuã. Em seguida ameaçaram os passageiros, derramaram cerca de cinco litros de gasolina no interior de veículo e, ao saírem, explodiram uma bomba de fabricação caseira, ateando fogo ao ônibus com as pessoas em seu interior.
Duas das onze pessoas que ficaram feridas em conseqüência das queimaduras estão internadas em estado grave na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital do Andaraí. Os corpos das cinco pessoas mortas serão enterrados ainda hoje.