Érica Sato
Da Agência Brasil
São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ainda aguarda a reunião com representantes das secretarias de habitação nacional e estadual de São Paulo, além da Caixa Econômica Federal (CEF), para discutir a proposta apresentada pelas mil famílias sem-teto que estão acampadas desde 1º de outubro no centro de Taboão da Serra (SP).
Em 21 de novembro, o MTST decidiu propor ao governo paulista a ocupação de um terreno vago, que pertence à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O movimento se propôs a gerir e construir as habitações, desde que as autoridades cedessem o terreno.
Segundo a coordenadora do movimento em São Paulo, Helena Silvestre, uma liminar de reintegração de posse ao proprietário está em vigor desde o dia 30 de outubro e estipula como prazo para saída das famílias o dia 12 de dezembro. Entretanto, ela afirma que o MTST já entrou com um pedido na Justiça para adiar o prazo para desocupação da área, pois eles consideram que as negociações estão avançando. Na última sexta-feira, as lideranças do movimento discutiram com os representantes da CDHU os problemas de habitação no estado.
Com a realização da 2º Conferência Nacional de Cidades, em Brasília, foi adiada para o final desta semana ou início da próxima a reunião que deverá ter a participação do MTST, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e das autoridades federais.