Márcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Recife - Ouvidores agrários e superintendentes regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Nordeste discutem de hoje (9) até sexta-feira ações para reduzir a violência no campo. Durante o evento, também serão tratados temas como a unificação de procedimentos para medir conflitos fundiários, assistência técnica e jurídica às famílias acampadas e atuação do Judiciário.
De acordo com a superintendente do Incra em Pernambuco, Maria de Oliveira, o encontro vai contribuir para orientá-los sobre formas de prevenir a violência no campo, por meio do diálogo e da negociação entre trabalhadores e proprietários de terras. "Ao invés do enfrentamento, das acusações de ambas as partes, queremos promover o entendimento".
Ela considera grave a situação em Pernambuco, onde 23 mil famílias de 14 movimentos sociais aguardam a realização da reforma agrária acampadas em 242 áreas rurais. A superintendente afirma, no entanto, que a questão pode ser solucionada se houver um trabalho articulado entre as instituições federais, estaduais e municipais.