Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,49%, ante a taxa de 0,87% registrada em abril, conforme divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Aumentos menores nos preços controlados e nos alimentos, aliados à queda nos preços dos combustíveis foram os principais responsáveis pela redução do índice, que é usado pelo governo para fixar as metas de inflação.
A energia elétrica, que havia ficado 2,22% mais cara em abril, teve aumento de 1,78% em maio. Os alimentos tiveram alta de 0,65%, enquanto em abril haviam aumentado 0,81%. O álcool combustível chegou a ter queda de 5,42%, a gasolina, de 0,64% e o gás de cozinha, de 0,46%.
Os preços dos remédios caíram em relação a abril (de 3,26% para 1,81%), mas ainda representaram a maior contribuição para a inflação. Os artigos de vestuário também aumentaram (1,45%), bem como os eletrodomésticos (1,67%), os planos de saúde (0,92%) os ônibus intermunicipais (0,85%) e os seguros de veículos (2,36%).
A maior inflação foi registrada em Recife (1,16%) e a menor em Goiânia (0,52%). No Rio de Janeiro o índice ficou em 0,83%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,18%, percentual superior aos 2,75% registrados em igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice foi de 8,05% e ficou próximo ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores, de 8,07%.
O IPCA mede a inflação dos gastos de famílias com rendimento mensal de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Belém, Fortaleza e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.