Ação na Justiça pede que greve do INSS no Rio mantenha 60% dos servidores trabalhando

10/06/2005 - 17h00

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio - O Ministério Público Federal entrou ontem (9) com uma ação na Justiça para garantir o atendimento nos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado do Rio de Janeiro. As procuradoras da República Aline Mancino da Luz Caixeta e Vanessa Seguezzi pedem que, no mínimo, 60% dos servidores da Previdência do Rio trabalhem nas agências.

Segundo a procuradora da República Aline Caixeta, a intenção é garantir que a população tenha acesso aos benefícios urgentes. "Não queremos afastar o direito de greve, mas garantir atendimentos mínimos em certas agências, principalmente em certos benefícios, como a pensão por morte, o auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez e o salário-maternidade", disse.

De acordo com o balanço de hoje do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, do Trabalho e da Previdência do Rio (Sindsprev/RJ), 87% dos servidores do INSS do Rio aderiram à greve nacional do funcionalismo federal. Segundo eles, mais servidores têm aderido à paralisação, que começou no dia 2.

Hoje, apenas 47 das 90 agências da Previdência fluminenses abriram normalmente. Doze delas funcionaram apenas parcialmente e 31 ficaram fechadas.