Arthur Braga
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A polícia informou agora à tarde que o cilindro de cerca de um metro de comprimento por 60 centímetros de diâmetro, do tipo utilizado em veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV), poderia explodir, de acordo com avaliação de peritos. O artefato foi encontrado na manhã de hoje perto da estação de trem Imperatriz Leopoldina, na zona oeste, próximo ao Cadeião de Pinheiros, e mobilizou as polícias Civil e Militar.
Homens do Esquadrão Anti-Bomba e do Grupo de Apoio Tático Especial (Gate) analisaram o material que trazia a inscrição PCC, sigla da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.
Pela manhã, o Grupo de Operações Especiais (GOE) foi acionado para vistoria no Cadeião de Pinheiros, e verificar uma suposta fuga de presos.
No lado externo do presídio a polícia encontrou pessoas suspeitas que reagiram quando foram abordadas. Houve troca de tiros e todas fugiram. Na região, os policiais localizaram um carro roubado e um revólver calibre 38.
O cilindro foi enviado ao laboratório do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), que constatou, após perícia, a possibilidade de explosão, já que em seu interior havia um extintor de incêndio, GLP, o gás de cozinha, e pólvora, além de um pavil para detonar a bomba.