Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O vice-presidente do Banco Mundial e diretor no Brasil, Vinod Thomas, disse hoje que o este ano o banco tem disponíveis para o Brasil US$ 1,5 bilhão e, com a parceria com fundações e entidades da sociedade civil, esse valor pode aumentar em 50%. "Cada um separadamente faz alguma coisa, mas com outros é sempre melhor", afirmou.
Thomas participou do segundo dia de debates do Diálogo de Fundações, Redes Sociais, Governo Brasileiro e Banco Mundial, promovido pela Unidade Fundações do Banco Mundial e do Comitê Internacional da European Foudation Centre. O evento reuniu em Brasília representantes de organismos internacionais e órgãos da sociedade civil para discutir a possibilidade de criar parcerias que permitam empreender ações sociais.
Para Thomas, o encontro foi uma oportunidade importante de criar parcerias de órgãos da sociedade civil com instituições como o Banco Mundial. "Quando se faz empréstimos ou financiamentos para o Brasil com base nessas reuniões pode-se pensar num desenho que inclua a sociedade civil", afirmou. Segundo ele, foram apresentadas no encontro sugestões de projetos que demandam poucos recursos, mas que podem ter seus valores aumentados com as parcerias.
Thomas disse que 2005 pode ser um ano muito importante para a estabilidade econômica do Brasil, com retomada do crescimento. "Ao mesmo tempo, retomar o crescimento como algo sustentável para o futuro". Para ele, isso atrairia investimentos estrangeiros superiores aos que o país recebeu no ano passado.
Durante o encerramento do encontro, os participantes informaram que as conclusões serão examinadas com detalhes por todas as instituições e serão divulgadas pelas redes sociais que participaram das discussões.
Na mensagem que enviou aos participantes, o ministro da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, Luiz Gushiken, encaminhou um CD sobre o Projeto Casa Brasil, de iniciativa do governo federal, que integra vários programas de difusão do conhecimento, com o objetivo de promover a inclusão digital e permitir ações de cidadania nas localidades mais carentes.