Brasília - A estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável para os vales do Jequitinhonha e Mucuri, lançada ontem pelo Banco do Brasil em Belo Horizonte (MG), prevê articulação, prestação de serviços e crédito para incrementar as atividades produtivas. Essas ações têm início com a mobilização e instrumentalização dos funcionários das agências dos municípios abrangidos.
Até o momento, cerca de 600 pessoas já participaram dos Encontros de Sensibilização em Desenvolvimento Regional Sustentável, com o objetivo de incrementar as atividades produtivas selecionadas em seus diferentes níveis de organização: aglomerados produtivos, arranjos produtivos locais ou cadeias produtivas.
Está prevista uma fase inicial de validação da metodologia em parte dos municípios localizados das regiões Norte e Nordeste, Vales do Jequitinhonha (MG) e Mucuri (MG e ES). Para isso, foi selecionada uma atividade produtiva por agência, nos estados da Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá e Pará. Nos demais casos, uma atividade produtiva por Estado, abrangendo cerca de 340 municípios.
Um dos projetos que será atendido localiza-se na microrregião de Salinas (Vale do Jequitinhonha), tradicional produtora de cachaça. Mais de cem pequenos produtores, organizados em uma cooperativa central, dedicam-se à produção, armazenagem, engarrafamento e comercialização da bebida. O Banco do Brasil apoiará a atividade com recursos financeiros para produção de cana, modernização e aquisição de equipamentos, e na exportação, por intermédio do Balcão de Comércio Exterior.
O modelo desenvolvido em Salinas busca assegurar a sustentabilidade, com foco nos mercados interno e externo. A solução tem potencial para beneficiar cerca de sete municípios e 3,8 mil famílias, conforme projeção da empresa local de extensão rural, a Emater. O desenvolvimento dos projetos prevê também parcerias com instituições locais, como prefeituras, Sebrae, Escola Técnica Agrícola e outros agentes.
As informações são do Banco do Brasil