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Yoda (à esqueda) ao lado de sua companheira Leia |
Brasília, 15/4/2004 (Agência Brasil - ABr) - Diferente do Yoda original, o mestre Jedi da série Guerra nas Estrelas que viveu nove séculos, a longevidade de seu homônimo poderia ser encarada como insignificante. Poderia, se o pequeno Yoda - ainda menor que o dos filmes - não fosse um camundongo. Não um simples, mas um dos mais velhos exemplares de que se tem registro, que completou o quarto aniversário no último sábado (10).
Um camundongo-anão, Yoda ainda se mantém sexualmente ativo, vivendo junto com sua companheira, a princesa Leia - aqui o Luke Skywalker não teve vez -, num ambiente livre de doenças, desenvolvido especialmente para eles por Richard Miller, professor de patologia do Centro Geriátrico da Escola Médica de Michigan, nos Estados Unidos.
A média de vida para camundongos de laboratório é de dois anos e Yoda tem idade equivalente a de um homem de 136 anos. "É muito mais comum ver pessoas com mais de 100 anos do que camundongos de quatro. Ele é apenas o segundo a atingir tal idade sem ter enfrentado os rigores de uma dieta de baixas calorias", disse Miller.
O cientista tem desenvolvido camundongos geneticamente modificados, derivados de exemplares selvagens capturados no Estado de Idaho. Os animais criados em laboratório são menores e têm envelhecido muito mais lentamente do que os outros. A colônia de Miller inclui linhas de camundongos-anões que são ainda menores e vivem mais. Yoda é o mais longevo desse grupo incomum.
Miller afirma que os animais com longevidade cientificamente ampliada estão fornecendo importantes pistas a respeito de como genes e hormônios afetam tanto o envelhecimento humano quanto os riscos de ocorrência de doenças. (Agência Fapesp)