Berlin, 1/28/2003 (Agência Brasil - ABr) - President Luiz Inácio Lula da Silva and the German prime minister, Gerhard Schröder, declared yesterday that a decision on the war between the United States and Iraq should be based on a formal resolution of the UN Security Council after the UN inspectors have concluded their work.
"I know that the American people suffered because of the 9/11 attacks, but I believe it is prudent to permit the UN to lead the way after the inspections have been completed," said Lula at a joint news conference with Schroeder. The German prime minister said he agreed with Lula, and called on the Iraqis to cooperate with the UN inspectors. (AB)
Berlin, 28.1.2003 (Agencia Brasil - ABr) - Der Praesident Brasiliens, Luiz Inacio Lula da Silva, und der deutsche Bundeskanzler Gerhard Schroeder verteidigten eine formelle Stellung des Sicherheitsrates der UNO nach den Untersuchungen der Inspektoren im Irak.
"Ich verstehe das Leiden des amerikanischen Volkes nach dem Angriff des 11. Septembers, aber die UNO muss entscheiden was getan werden muss", sagte Lula. Auch Schroeder bat Irak darum, die Arbeit der Inspektoren zu erleichtern. (AB)
Berlim, 28/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - El primer ministro alemán Gerhard Schroeder y el presidente Luiz Inacio Lula da Silva manifestaron ayer su posición sobre la amenaza de guerra entre Estados Unidos e Irak, afirmando que la decisión sea del Consejo de Seguridad de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) tras la conclusión del trabajo de los inspectores.
Lula dijo en la Cancillería Federal alemana que reconocía el sufrimiento de los norteamericanos tras los atentados del 11 de septiembre, pero que le parece prudente que la ONU oriente las acciones y que se concluyan las investigaciones. Schroeder por su vez pidió a Irak que coopere con los trabajos de los inspectores de armas. (JV)
Maceió, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - Uma comissão de técnicos dos ministérios da Saúde e do Trabalho estarão amanhã, em Alagoas, para tentar mediar uma crise social e juridica, envolvendo 2.700 prestadores de serviço da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas e mais de 40 mil candidatos num concurso público. Por decisão da Justiça do Trabalho, os 2.700 trabalhadores contratados sem concurso público devem ser demitidos, sem qualquer direito ou indenização. Eles representam 70% dos servidores da saúde. Os 40 mil candidatos que vão substituir os 2.700 funcionários temem pela anulação do concurso público.
Porto Alegre, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - Uma ameaça de bomba interrompeu por algum tempo as atividades que vinham sendo realizadas no Prédio 40 da Pontifícia Universidade Católica (PUC), no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Mas o que deu um susto em muita gente não passava de uma caixa com um relógio e areia.
Tudo começou quando um funcionário da Universidade achou em cima de um vaso sanitário uma caixa fechada e um bilhete em cima com as palavras: "Aqui tem uma bomba relógio". Imediatamente ele contactou a organização do evento, que chamou a polícia. O coordenador da Comunicação Social, Marco Piva, disse que essa foi uma medida de cautela e prudência, para que a situação pudesse ser avaliada da melhor forma possível.
O Grupo Tático Especial (GATE) foi chamado e levou o objeto para outro local. De acordo com o comandante da área da universidade, coronel Nelsohoner foram tomadas medidas preventivas, porque, pelas características, poderia ser um objeto explosivo. "O detector da polícia indicou que na caixa havia metal e a brigada militar está preparada para tudo e não pode subestimar os fatos", destacou.
Piva disse que o incidente já foi superado pela atuação competente da polícia que agiu rapidamente e que agora deve ser feita uma perícia do caso. "Temos a dizer que esse incidente foi uma brincadeira de mau gosto, de alguém que está fora dos propósitos do fórum e fora deste exército do bem", concluiu.
Berlim, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - Em entrevista hoje, na sede da Chancelaria Federal Alemã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro alemão, Gerhard Schröder, manifestaram a posição dos dois países em relação à ameaça de guerra entre os Estados Unidos e o Iraque. Eles foram unânimes em defender que uma decisão dessa natureza só seja adotada a partir de um posicionamento formal do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e após a conclusão do trabalho de investigação que inspetores do organismo estão realizando no Iraque.
"Eu reconheço o sofrimento do povo americano depois do atentado de 11 de setembro, mas acho extremamente prudente que a ONU dê a orientação do que vai acontecer e as investigações devem ser feitas até o resultado final", afirmou Lula. A posição é indêntica a manifestada por Schröder, que exigiu ainda que o Iraque coopere com os trabalhos dos inspetores e cumpram a resolução 441 da ONU.
Lula também falou sobre a questão do protecionismo dos países europeus e dos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Segundo ele, para que o Mercosul se consolide, é necessário a compreesão dos países ricos que o protecionismo deve acabar. "Ou nós falamos de livre mercado e de livre comércio, ou acreditamos de verdade nisso, ou não o praticamos", afirmou o presidente brasileiro.
Porto Alegre, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - A ativista pela paz e escritora indiana Arundhati Roy, acusou, hoje, em sua palestra no 3° Fórum Social Mundial, o primeiro-ministro da Índia, de desprezo pela morte de centenas de mulçumanos que vivem no norte do país, ocorrida recentemente em conflitos religiosos. Pelo menos 10 milhões de mulçumanos vivem na Índia e os conflitos com hindus têm se intensificado depois da guerra do Afeganistão.
Segundo Arundhati, no mesmo dia em que ocorreram os conflitos mais tensos e graves, o primeiro-ministro Sri Atal Bihari Vajpayee, mostrava em um programa televisivo sua obra poética. Arundhati disse estar testemunhando o desmantelamento da democracia na Índia. "Se fosse o Saddam Hussein a cometer essas atrocidades, certamente seria mostrado ao vivo pela CNN", ironizou.
Participante da conferência sobre como enfrentar o imperialismo, que completou a capacidade do ginásio Gigantinho (15 mil), Arundhati definiu o império como a distância entre os que tomam as decisões e o que são afetados por essas decisões. "A globalização é só dos serviços, mas não do respeito aos direitos humanos, nem dos tratados sobre discriminação racial, nem dos tratados sobre armas químicas e nucleares, nem sobre o fim das emissões de gases que provocam o efeito estufa. Tudo isso é o império. É uma acumulação obscena de poder", disse.
Otimista, Arundhati registrou o que considera vitórias. "Temos vitória da resistência em Cochabamba, do levante em Arequipa no Peru, e também na resistência do presidente Hugo Chávez que está se mantendo, apesar da crise. A Argentina também está dando sua lição se levantando das cinzas em que se tornou por causa do Fundo Monetário Internacional (FMI). E, naturalmente, poderíamos perguntar quem era o presidente do Brasil no ano passado e quem é agora, não é mesmo?", perguntou arrancando aplausos da platéia.
Contrária à guerra do Iraque, Arundhati enfatizou que o presidente Saddam Hussein, de fato, é um ditador e assassino, mas rejeitou o argumento norte-americano de que quer salvar a democracia com a guerra. "Matar as pessoas para salvá-las da ditadura é um antigo esporte do governo americano, aqui na América Latina vocês sabem disso mais que a maioria das pessoas", ironizou uma vez mais.
Para ela, o mundo estaria muito melhor sem Bush, mas a melhor estratégia não será atuar como ele, explodindo a Casa Branca, talvez. "Não devemos enfrentar o império, mas sitiá-lo com nossa arte, literatura e teimosia. O corporativismo vai entrar em colapso se nos recusarmos a comprar o que vendem, porque nós somos muitos e eles são poucos. Precisam mais de nós, que nós deles", alertou. Arundhati terminou sua conferência, inflamando a platéia, embora falasse calmamente. "Digo a vocês, um outro mundo não só é possível, como está a caminho. Num dia calmo, se ouvirem com atenção, vocês poderão ouvir a respiração de um outro mundo", concluiu.
Porto Alegre, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - Muitos brasileiros aderiram à delegação venezuelana na marcha de encerramento do III Forum Social Mundial, em um ato de solidariedade ao presidente Hugo Chávez. O embaixador da Venezuela, Vladimir Villegas, disse que está emocionado e estimulado com a manifestação de apoio do povo brasileiro. Acrescentou que "esse apoio é solidário, é muito coerente com a linguagem utilizada no Fórum Social Mundial, que também coincide com os discursos e os sonhos do presidente Chávez e do povo venezuelano por uma sociedade mais justa".
Villegas afirmou que o ato de apoio a Hugo Chávez, realizado ontem em Porto Alegre, foi transmitido pela TV pública venezuelana e teve forte repercussão em seu país.
Brasília, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Secretaria do Tesouro Nacional fará amanhã, das 12h às 13h, oferta pública de Letras Financeiras do Tesouro (LFT). Para o público serão ofertados até 1,5 milhão de títulos com vencimentos em 20/08/2003; 17/12/2003 e 19/05/2004. Outros 2,5 milhões de títulos, com os mesmo vencimentos anteriores serão para a carteira do Banco Central. A data de emissão e de liquidação financeira dos papéis está prevista para 29/01/2003. O resultado da operação será divulgado a partir das 14h30.
Brasília, 27/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Educação, Cristovam Buarque, assina amanhã, às 16h, com representantes do estado do Rio de Janeiro, convênio para a implementação do Programa Piloto de Alfabetização Bolsa ABCtec. O programa visa erradicar o analfabetismo no estado, com foco especial na inserção de seus beneficiários no mercado de trabalho qualificado.
O projeto, que será implementado em caráter experimental, visa a alfabetização de 21 mil pessoas, entre jovens e adultos, e contará com investimento de R$ 10 milhões, 50% dos recursos provenientes da União e 50% do estado. O convênio será assinado no Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, s/nº - Rio de Janeiro (RJ).
IDM