Brasília, 03/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa a previsão do tempo para amanhã (04), em todas as regiões brasileiras.
Centro-Oeste: Nublado a encoberto com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas no Mato Grosso. Parcialmente nublado a claro com névoa seca no Mato Grosso do Sul. Nublado a parcialmente nublado com chuvas isoladas em Goiás e no Distrito Federal.
Nordeste: Parcialmente nublado com possibilidade de chuva no Maranhão, oeste da Paraíba, de Alagoas e Sergipe. Nublado com pancadas de chuvas no centro/sul do Piauí, Pernambuco e litoral do Rio Grande do Norte. Parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuvas isoladas no Ceará. Encoberto a nublado com pancadas de chuvas e trovoadas na Bahia.
Norte: Encoberto a nublado com pancadas de chuva em Roraima, Amazônas, oeste e sudeste do Pará e no oeste do Acre. Parcialmente nublado a nublado no Amapá. Parcialmente nublado a nublado com chuvas isoladas em Rondônia. Nublado a encoberto com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas em Tocantins.
Sudeste: Encoberto a nublado com chuva no norte e região serrana do Espirito Santo. Nublado a parcialmente nublado com possibilidade de chuvas isoladas em Minas Gerais. Nublado a parcialmente nublado com chuvas esparsas no Rio de Janeiro. Nublado a parcialmente nublado com névoa úmida em São Paulo.
Sul: Parcialmente nublado a nublado com névoa úmida no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Brasília, 3/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - Os aumentos de 30,9% nas importações de bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria de transformação) e de 18,1% de insumos e matérias-primas em outubro sinalizam a retomada dos investimentos por parte dos empresários. A avaliação é do secretário de Comércio Exterior (Secex), Ivan Ramalho. Segundo ele, as importações de bens de capital foram bastante expressivas em outubro. "Esse crescimento nas importações sinaliza efetivamente que temos um crescimento da produção industrial", disse.
De acordo com Ramalho, o aumento das importações e o incremento das exportações devem seguir estáveis até o fim do ano, de modo a manter a meta do governo de fechar 2003 com um superávit comercial de US$ 22 bilhões, sendo US$ 70 bilhões em vendas externas e US$ 48 bilhões em compras.
"Imaginamos que existem todas as condições para um crescimento até mesmo superior a 10% nas exportações em 2004", informou o secretário.
De acordo com Ramalho, os Estados Unidos devem continuar sendo os maiores compradores de produtos brasileiros, seguidos pela China e Argentina. "A tendência evidentemente é de que, em 2004, as exportações para a China cresçam bastante", concluiu.
Brasília, 3/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A participação do cartão de crédito no conjunto das operações de crédito para pessoas físicas, em agosto, cresceu para 11,4%, sendo que, no mesmo período de 2001, o número era de 7,9%. A participação do cheque especial caiu de 19,6% para 17,7% no mesmo mês. Os dados são do estudo "Operações de Crédito e o Cartão", do grupo Credicard.
O estudo analisa a evolução das operações de crédito disponíveis para a pessoa física, como cartão de crédito, crédito pessoal, aquisição de bens, cheque especial e financiamento imobiliário. Somados, esses instrumentos de crédito movimentaram R$ 431,6 bilhões até agosto, sendo que no mesmo período do ano passado esse montante alcançou R$ 595,8 bilhões.
O crédito pessoal (49,2%) ocupou o primeiro lugar nas operações de crédito em agosto, seguido pelo cheque especial (17,7%), cartão de crédito (11,4%) e financiamento imobiliário (3,1%).
O faturamento do setor de cartões de crédito deverá acumular R$ 7,3 bilhões de janeiro a novembro, segundo previsão do Credicard. Se for confirmado, o montante será 16% superior em comparação a igual período.
Ano 1999 2000 2001 2002 2003
Cheques compensados 2.600 2630 2600 2420 2323
Transações com cartão de crédito 580 730 853 937 994
*valores em milhões
Iara Falcão
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Brasil e Angola têm muitas afinidades. Além do passado colonial comum, do idioma oficial ser o mesmo, e de muitos brasileiros terem como ascendentes escravos angolanos que foram trazidos pelos portugueses, existem cerca de 4.500 angolanos, a maioria estudantes, vivendo no Brasil. Muitos vieram em busca de melhores condições de vida, fugindo de uma guerra que durou cerca de 40 anos. A paz só foi celebrada em abril do ano passado. A Agência Brasil conversou com o embaixador angolano no Brasil, Alberto Correia Neto, sobre o que os angolanos esperam da visita do presidente Lula e as perspectivas nas relações entre os dois países.
Agência Brasil - Embaixador, quais são as expectativas de Angola, com relação à visita do Presidente Lula?
Correia Neto - São muito grandes principalmente porque o Brasil e Angola têm historicamente mais ou menos o mesmo percurso. Os primeiros escravos que saíram da África para as Américas, saíram exatamente de Angola para o Brasil. Nos últimos anos a política brasileira se esqueceu um bocadinho da África. Esta visita além de reativar a cooperação no domínio político, cultural, também volta-se economicamente para Angola, o que é fundamental para nós, tendo em conta que o País está na fase de reconstrução nacional, depois de cerca de 42 anos de guerra.
Agência Brasil - Com relação à reconstrução, o que o Brasil tem feito em apoio aos angolanos, após a guerra civil?
Correia Neto - Tem feito muito, mas não ainda o suficiente. Angola precisa ser construída. O nosso governo já estabeleceu algumas prioridades, principalmente a recuperação da infra-estrutura básica – estradas, pontes, vias de comunicação, meios de comunicação. Depois temos que relançar o País no domínio da agricultura e da indústria no setor primário, que é fundamental. E o Brasil tem o know-how suficiente para ajudar Angola. É considerado por nós como parceiro estratégico. O grande grupo Odebrecht que lá está não tem mãos a medir para os projetos que tem em carteira, mas é completamente insuficiente em relação às necessidades que o País tem.
Correia Neto - O petróleo está na base da economia angolana e tem financiado a reconstrução do País. Angola está abrindo um processo de licitação para a exploração de petróleo, do qual a Petrobrás vai participar. Como é que o senhor vê a participação de uma empresa brasileira num setor estratégico da economia angolana?
Correia Neto - Vejo como uma atividade muito importante. Primeiro porque a Petrobrás é uma das empresas que tem maior experiência na exploração de petróleo em águas profundas. Essa licitação que nossa Sangol está levando a cabo é justamente para esse tipo de exploração. A cooperação é muito boa entre Angola e o Brasil devido fundamentalmente ao know-how que a Petrobrás tem. Nós, por exemplo, estamos a prever a construção de uma refinaria em Lobito, que terá capacidade de refinar cerca de 200 a 300 mil barris/dia. Nossa refinaria é pequena. Quem sabe se Petrobrás poderá nos ajudar nessa circunstância? Angola, todos os dias, fornece cerca de 25 mil barris de petróleo/ dia. Isso tem garantido os financiamentos que o Brasil tem dado a Angola para a reconstrução do nosso país. A barragem da Cabanda, por exemplo está quase pronta. Possivelmente em dezembro será inaugurada. A manutenção da barragem da Matala, a reconstrução da barragem do Biópio, em Benguela, e outras atividades que têm sido levadas a cabo pela Odebrecht. Evidentemente, isso não é suficiente.
Agência Brasil - Falando um pouco sobre a questão cultural. Brasil e Angola têm muitas afinidades. O Ministro brasileiro da Cultura, Gilberto Gil, esteve recentemente em Angola acertando alguns acordos. O que efetivamente pode ser feito de parceria cultural entre os dois países?
Correia Neto - Muita coisa. Praticamente não há semana alguma em que não haja um artista ou um grupo de artistas brasileiros em Angola. O inverso é que não se verifica. E é exatamente nesse domínio que o nosso Ministério da Cultura tem trabalhado com o Ministério da Cultura do Brasil. Para que haja essa reciprocidade. Nosso ministro virá em breve para cá. Estamos a organizar a primeira visita oficial dele, que talvez será no primeiro trimestre do próximo ano. Está prevista também uma grande caravana angolana para, digamos assim, dar o pontapé inicial para o intercâmbio cultural.
Agência Brasil - Podemos esperar então alguns artistas angolanos se apresentando aqui em Brasília e em outras cidades do Brasil?.
Correia Neto - Sim. Em 11 de novembro, virão alguns artistas para cá que se apresentarão em Brasília e no Rio de Janeiro. Os brasileiros vão conhecer a banda Movimento, os artistas Bangão, Robertinho, Carlos Lamartine, a turma da Patifaria.
Brasília - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet:
Brasília - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fala aos jornalistas (foto: J. Freitas -ABr - hor. 30)
Brasília - Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ministro Tarso Genro e o empresário Abílio Diniz (foto: J. Freitas -ABr - hor. 31)
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De acordo com a legislação em vigor, solicitamos aos nossos assinantes e usuários a gentileza de registrar os créditos como no exemplo: nome do fotógrafo - ABr
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Para receber as fotos da Agência Brasil, entre na página da Radiobrás na Internet: http://sn-01.radiobras.gov.br/fotos/default.htm Informações poderão ser fornecidas pelo telefone (0XX61)327-1377.
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São Paulo, 3/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A cesta básica apresentou alta no mês de outubro em 11 das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). As cidades que apresentaram maior elevação de preços foram Curitiba (3,04%), Florianópolis (2,79%) e Rio de Janeiro (2,31%). A carne e o café foram os produtos que mais subiram.
Entre as capitais que registraram retração no custo da cesta, destacam-se Aracaju (-4,04%), João Pessoa (-3,79%) e Salvador (-3,32%).
Na capital paulista, o custo da cesta básica ficou em R$ 162,58, o segundo mais alto dentre as capitais pesquisadas, o que significa um aumento de 0,70% em relação ao mês anterior.
Brasília, 3/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu prorrogar até o dia 1º de janeiro de 2004 o prazo para que os usuários de telefone celular se adaptem ao uso da operadora para fazer ligações interurbanas nacionais (DDD). A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
Os usuários tinham até esta semana para se adaptar, mas, com a prorrogação, vão ganhar 60 dias. De acordo com a decisão da Anatel, as ligações de longa distância nacional que forem feitas sem a escolha da prestadora vão continuar a ser atendidas por uma gravação que vai completá-las.
Neste mês, todas as ligações vão ser atendidas desta forma, enquanto em dezembro, segundo mês da prorrogação do prazo, apenas 50% vão passar por esse processo. A idéia é forçar o usuário a escolher a prestadora na próxima vez. Hoje, quando o usuário faz uma ligação DDD com celular, sem escolher a prestadora, a própria operadora de celular intercepta a chamada e a completa, o que não garante utilizar a empresa que oferece o menor preço.
São Paulo, 3/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu hoje, por unanimidade, conceder habeas corpus para os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), presos em Presidente Prudente. Os desembargadores Pires Neto, Egydio de Carvalho e Silva Pinto decidiram que os líderes do MST poderão acompanhar o processo por formação de quadrilha em liberdade.
José Rainha entretanto terá de aguardar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que responde em outro processo por porte ilegal de arma. Sua esposa, Diolinda Alves de Sousa, e outros nove integrantes do movimento, poderão sair da cadeia. O juiz Átis de Araújo Oliveira, de Teodoro Sampaio, decretou a prisão dos integrantes do MST por formação de quadrilha em 10 de setembro deste ano.
Arthur Braga
Brasília, 3/10/2003 (Agência Brasil - ABr) - A política de incremento das exportações brasileiras tem no presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, um forte aliado. Há pouco, ao anunciar sistema que está sendo criado pelo BC com o intuito de facilitar a troca de informações com exportadores, Meirelles lembrou que a história já mostrou que os países só conseguem diminuir a vulnerabilidade externa quando elevam o volume de participação do comércio exterior em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) - que corresponde à riqueza gerada pelo país no período de um ano.
"Uma das mais eficazes maneiras de diminuir as vulnerabilidades externas de um país é aumentando seu comércio exterior, como percentagem do Produto Interno Bruto", disse. Segundo ele, no caso da necessidade de ajuste das contas correntes, um país que possui US$ 100 bilhões de comércio exterior, terá de fazer ajuste de 30% de seu comércio exterior total.
"Em resumo, a contração de importações e o aumento das exportações tem de ser enorme em função de seu comércio exterior", disse o presidente do BC. Ele afirmou que já está consolidado pelas experiências de diversos países que, "quanto maior o comércio exterior de um país com percentagem de seu PIB menos vulnerável a choques externos estará esse país".
Brasília, 11/4/2003 (Agência Brasil - ABr) - The president of the Workers' Party (PT), José Genoino, says that the party is willing to give up cabinet posts in order to make room for the PMDB. "The PT is the biggest force in the government and it can afford to be generous. That is because the PT runs this government and it needs PMDB support at the cabinet level," he said, adding that a final decision on the matter would be made by president Luiz Inacio Lula da Silva without pressure from the party.
Following a meeting of the PT executive board, Genoino declared that the problem of expelling members was not discussed. He said the matter would be dealt with at the end of this month or beginning of December when the PT directors meet. (AB)