Da Agência Brasil
Brasília - O 3° Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) foi debatido hoje (25) pelos representantes dos direitos dos idosos e das pessoas com deficiência durante uma videoconferência promovida pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
O PNDH 3, lançado em dezembro de 2009, trata de temas como o desenvolvimento da sociedade e os direitos humanos. De acordo com o subsecretário de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, o programa é um instrumento para conscientizar a sociedade sobre as diferenças entre seus cidadãos. “Vivemos em um país desigual, é preciso reconhecer a existência das diferenças sociais. Vamos estabelecer formas de conscientizar”, disse.
Para a subsecretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Izabel Maior, o PNDH 3 é uma forma do governo federal mostrar que conhece e cumpre os direitos humanos. Ela defende, no entanto, que os direitos humanos não fiquem apenas no papel, mas que chegue ao cidadão. “Estamos fazendo com que os direitos saiam das leis e venham para a vida do cidadão. Como cidadãos, os direitos das pessoas com deficiências estão espalhados por todo o PNDH3”, afirmou.
O coordenador do Programa Nacional do Idoso, Roberto Loyola, ressaltou a importância do PNDH 3 na consolidação dos direitos dos idosos, mas que é preciso avançar mais para uma melhor qualidade de vida das pessoas com deficiência. “O PNDH 3 traduz aquilo que o segmento dos idosos está esperando. Precisamos agora avançar nas ações que mudarão a qualidade de vida dos idosos. É importante que tenhamos essa parceria das pessoas com deficiência. Estamos trabalhando para melhorar a qualidade de vida do nosso povo”.