Cerca de cem indígenas Munduruku lotaram a Câmara Municipal de Vereadores de Jacareacanga, extremo oeste do Pará, nesta segunda-feira (24). Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), os índios protestavam contra os vereadores que são favoráveis ao projeto do governo de construir hidrelétricas no rio Tapajós.
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Após reunião em praça pública, ocorrida neste domingo, em Jacareacanga, no Pará, representantes do governo e da Funai informaram aos índios Munduruku que os estudos ambientais na bacia do rio Tapajós estão suspensos. O grupo, formado por sete assessores da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Funai e do Ministério da Justiça foi à cidade dialogar com os índios que mantinham reféns, desde a tarde de sexta-feira (21), três biólogos da empresa Concremat.
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Os índios Munduruku se reuniram com representantes do governo federal, enviaram uma carta à presidenta Dilma Roussef, mas reclamam que suas reivindicações ainda não foram atendidas. Segundo a liderança indígena Valdenir Munduruku, em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, eles se dizem insatisfeitos com a resposta do governo de que haverá consulta, mas as obras das hidrelétricas nos rios Teles Pires, Tapajós e Xingu não vão ser interrompidas.
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O programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, recebeu nesta sexta-feira (07) Valdenir Munduruku. O representante da etnia, cuja aldeia está localizada na região das obras da hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, afirma que os índios estão insatisfeitos com a resposta do governo de que haverá consulta, mas as obras das hidrelétricas nos rios Teles Pires, Tapajós e Xingu não vão ser interrompidas, ou seja, não há possibilidade de vetar a realização dos empreendimentos: "A gente sabe que o poder de fogo deles é grande diante do nosso, mas nem por isso a gente deve abaixar a cabeça, e deixar ser humilhado, como eles vêm fazendo".
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O Ministério Público Federal (MPF) voltou a pedir à Justiça que determine a interrupção dos estudos sobre o potencial hídrico do Rio Tapajós, necessários ao processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós e de outras que venham a ser construídas na região oeste do Pará para formar o chamado Complexo Hidrelétrico do Tapajós.
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Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que só vai dialogar com os indígenas que ocupam o sítio Belo Monte, um dos canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, após a saída do local. Eles reivindicam a regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras e estudos relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires.
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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a suspensão da Operação Tapajós, na região da terra indígena Munduruku, no oeste do Pará. Policiais federais e rodoviários federais, além de agentes da Força Nacional de Segurança Pública e das Forças Armadas, estavam no local por determinação do governo federal para fazer a segurança da área onde deve ser construída a hidrelétrica São Luís do Tapajós.
O pedido pela suspensão partiu do Ministério Público Federal. De acordo com o procurador da República que atua no caso, Felipe Bogado, o principal argumento é a ausência de consulta às comunidades indígenas.
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