Professores da Universidade Federal de São Paulo decidem nesta terça se aderem à greve nacional

21/05/2012 - 17h08

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Os professores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidem se começam amanhã (21) uma paralisação por tempo indeterminado. Uma assembleia está marcada para as 12h, na capital paulista. A mobilização faz parte da greve nacional dos docentes das universidades federais, iniciada no dia 17 de maio, e já conta com a adesão de mais de 38 das 59 instituições.

De acordo com a Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp), a Unifesp já tem um campus em greve (Diadema), dois com indicativo de greve (Baixada Santista e São Paulo) e dois que vão fazer assembleias locais hoje (Osasco e São José dos Campos).

Os professores reivindicam melhorias no atual plano de carreira dos docentes. De acordo com a presidente da Associação dos Docentes da Unifesp, Virgínia Junqueira, a universidade deverá enfrentar problemas em breve caso o atual plano não seja revisto. “A expansão da universidade está prejudicada. Com o atual plano, não teremos mais novos candidatos [a professor]”, disse.

Procurada, a Unifesp disse, via assessoria de imprensa, que irá aguardar a decisão dos professores sobre a assembleia de amanhã para se pronunciar.

A Unifesp tem em seu quadro 1.213 docentes. No Vestibular 2012, a Unifesp ofereceu 2.869 vagas em seus cursos de graduação. Atualmente, a instituição conta com 9.430 alunos matriculados nos cursos de graduação e 3.144 nos cursos de pós-graduação stricto sensu (doutorado, mestrado e mestrado profissionalizante) e 5.847 na pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento).

Edição: Lana Cristina