Estados Unidos consideram Brasil parceiro estratégico para produção de biocombustíveis

08/12/2009 - 13h32

Roberto Maltchik
Enviado especial
Copenhague (Dinamarca) - Em evento patrocinadopelo Brasil para analisar o impacto dos biocombustíveis na emissãode gases de efeito estufa, a chefe da Agência Norte-Americana deProteção Ambiental, Lisa Jackson, garantiu que os Estados Unidostêm interesse em uma parceria estratégica com o Brasil no setor. “O Brasil e os EstadosUnidos juntos podem trabalhar para o desenvolvimento desse tipo deenergia, que protege o meio ambiente”.Lisa Jackson foi arepresentante dos Estados Unidos que anunciou ontem (7), emWashington, que o governo de Barack Obama passou a considerar danososà saúde seis gases que provocam o efeito estufa, o que causougrande repercussão no segundo dia da Conferência Mundial do Clima,na capital dinamarquesa.A delegação daSuécia, outro país interessado no mercado de biocombustíveis,defendeu o etanol brasileiro como a principal fonte disponível hojepara reduzir o impacto do transporte no aquecimento global. A meta da Suécia éalcançar em 2030 um padrão econômico capaz de tornar o paísindependente do uso de combustíveis fósseis.Segundo o Itamaraty, aparticipação do Brasil com o evento sobre biocombustíveis nãovisa a criar mercado para o produto brasileiro, mas oferecer umaalternativa ao mundo de energia limpa e renovável.