Brasília,14/05/2004 - Ao tomar conhecimento do pedido de retratação do jornalista Larry Rohter, do New York Times, aceito pelo governo, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, ressaltou o fato de a negociação, conduzida pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ter sido jurídica, "consagrando o que deveria ter acontecido desde o começo do episódio".
De acordo com Busato, "o acontecimento guarda uma lição: Um erro não pode ser reparado por um erro maior". Para o presidente da OAB, o jornalista deveria ter observado os princípios éticos ao escrever a reportagem. E o governo precisaria ter tido serenidade para repeli-la de forma altiva e soberana, disse ele. "A transigência das partes, por certo, foi motivada pela intervenção prudente e legal do ministro Peçanha Martins, do Superior Tribunal de Justiça, e a participação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
As informações são da OAB.