Petrobras detalha compra da Santa Fé da Argentina

13/08/2002 - 18h21

Brasília, 13 (Agência Brasil - ABr) - A Petrobras acaba de divulgar nota oficial confirmando a aquisição do controle total da Petrolera Santa Fé, filial Argentina da Devon Energy Corporation. A operação, que já havia sido antecipada pelo presidente Francisco Gros aos jornalistas que acompanhavam a solenidade de comemoração dos 25 anos do início da produção na Bacia de campos, em Macaé, no Norte Fluminense, envolveu recursos da ordem de US$ 85,5 milhões e faz parte da estratégia da companhia de expandir suas atividades internacionais a partir do Cone Sul.

De acordo com as palavras do presidente da Petrobras, Francisco Gros, "Além de ser um bom negócio para nossos acionistas, esta aquisição é mais uma demonstração da confiança da Petrobras nas perspectivas de médio e longo prazo para a Argentina e uma contribuição ao processo de integração energética e comercial dos países do Cone Sul da América Latina".

A Petrobras estima que o fechamento da operação ocorrerá durante o último trimestre de 2002, após aprovação das pertinentes entidades reguladoras argentinas. Segundo a nota, a Petrolera Santa Fe é uma empresa dedicada à exploração, desenvolvimento e produção de reservas de petróleo e gás. Em 2001, ela produziu em média aproximadamente 6.040 barris de petróleo por dia e aproximadamente 642.000 metros cúbicos de gás por dia dos campos Sierra Chata, Refugio Tupungato, Atamisqui e El Tordillo.

Adicionalmente, a Petrolera Santa Fe é concessionária do campo de El Mangrullo, que ainda não se encontra em produção. A Petrobras calculou que, em 31/12/2001, as reservas provadas
totalizavam 84,7 milhões de barris de óleo equivalente.

Com esta transação, a Petrobras amplia sua carteira de investimentos na área de upstream, incorporando os ativos da Petrolera Santa Fe às suas áreas de produção na província de Salta e às suas áreas de exploração na bacia Neuquina. Esta aquisição gera sinergias e propicia um melhor equilíbrio da carteira da Petrobras na Argentina, que atualmente é predominante em refino e distribuição.

IDM