Charge em prova do Enem desperta comentários nas redes sociais

26/10/2013 - 20h45

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Uma questão na prova de ciências humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) despertou vários comentários nas redes sociais. A questão trata de uma charge que ironiza a política desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubistchek.

Na charge, o ex-presidente aparece conversando com um personagem chamado Jeca. No texto do quadrinho, a palavra gasolina aparece grafada com a letra z no lugar do s. O diálogo é o seguinte: "JK - Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gazolina brasileira. Que mais quer?. JECA - Um prato de feijão brasileiro, seu doutô". O texto é de autoria do chargista Théo e foi retirado do livro Uma História do Brasil através da Caricatura (1840-2001)

No Twitter, os usuários fizeram piada da grafia da palavra. Um deles diz: "Aprendi no ENEM que escrevi 'gazolina' errado a minha vida toda!". Outro comentou: "#AprendiNoEnem que se baixarem minha nota na redação porque eu coloquei gazolina com 'z' eu armo um barraco!".

Também em publicação no microblog, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) diz que a questão do Enem não está errada. Segundo a autarquia, responsável pelo exame, "gasolina grafada com a letra 'z' respeita integralmente os direitos autorais da charge publicada", e ainda, "na mesma charge, a palavra doutor é grafada da seguinte forma: 'doutô', também respeitando integralmente os direitos autorais".  

Hoje (26), os candidatos fizeram questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia). A questão que provocou os comentários está na prova de ciências humanas e suas tecnologias.

Os gabaritos dos dois dias de provas serão divulgados até o dia 30 de outubro, no endereço www.enem.inep.gov.br. O serviço de atendimento ao cidadão funcionará no final de semana das 8h às 20h, pelo telefone 0800-616161.
 

Edição: Carolina Pimentel

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