Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que as críticas à organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), partem de quem não está vendo de perto o que está acontecendo no Rio de Janeiro. "Acho que é uma leitura de quem não está aqui. Quem está aqui com honestidade não tem como fazer um balanço negativo. Estou achando extraordinário", disse o ministro em entrevista à Agência Brasil.
Sobre a mudança da programação do Campus Fidei (Campo da Fé), em Guaratiba, zona oeste do Rio, para a Praia de Copacabana, na zona sul, Gilberto Carvalho disse que a escolha daquele lugar foi uma opção da Igreja e não se pode criticar o governo municipal por isso. "É bom lembrar, sempre, que é um evento da Igreja, não é dos governos. Nós estamos dando suporte a eles. As escolhas foram todas feitas pela Igreja. Então é natural. Houve uma inundação na região e mudou-se pelos [riscos aos] peregrinos. Não vejo problema nenhum na questão e não se pode criticar o governo municipal, ou estadual, ou federal por isto", defendeu.
A expectativa do ministro para a programação em Copacabana, no último dia da jornada, é boa. "Vai ser maravilhoso, como foi ontem (25) à noite", disse.
O ministro avaliou que a realização da JMJ no Rio está sendo altamente positiva e que representa um presente para o Rio e para o Brasil. "Eu tenho andado muito pela cidade e pelas ruas e vejo a alegria do povo, a confraternização. A mensagem do papa Francisco vem ao encontro daquilo que nós mais entendemos como os valores mais importantes para a humanidade”.
Gilberto Carvalho acrescentou que a juventude está “em grande festa”. Segundo ele, a expectativa é que o evento trará bons resultados ao Brasil e não apenas para a Igreja Católica. Segundo ele, eventuais falhas de organização são naturais de um grande evento e “não empanam esse brilho extraordinário".
O ministro deu a entrevista na Rua da Glória, em frente ao Palácio São Joaquim, onde o papa tinha quatro compromissos da agenda da JMJ. Andando no meio de peregrinos e fiéis, que desde de cedo se aglomeraram no local, ele estava acompanhado apenas de um segurança. "É isso mesmo. Esse é o nosso papel. Estar no meio do povo" disse.
Edição: Marcos Chagas
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