Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador Sérgio Cabral comentou, em nota, a manifestação que reuniu nessa quinta-feira (4) cerca de 200 manifestantes na Avenida Delfim Moreira esquina de Aristides Espínola, no Leblon, perto do prédio onde mora. “Lamento que, entre os manifestantes próximos à minha casa, tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito", disse Cabral.
O governador defendeu a ação da Polícia Militar (PM) e disse que a Tropa de Choque se comportou de forma pacífica para garantir a manifestação e "somente agiu depois que as agressões se tornaram insustentáveis sob risco de depredação de portarias, prédios, automóveis e risco de pedradas em pessoas, por parte daqueles que estavam dentro da manifestação com esse intuito", avaliou.
A Avenida Delfim Moreira teve alguns prédios com janelas danificadas por pedras e pichações. Algumas lixeiras e cones de trânsito de plástico, material altamente inflamável, foram queimados no meio da pista pelos manifestantes.
A Polícia Militar disse também, em nota, que 200 policiais de vários batalhões fizeram a segurança da manifestação e permaneceram parados, em linha, na Rua Aristides Espínola durante toda a manifestação. "Em nenhum momento houve, por parte da PM, qualquer tentativa de impedir o direito de se manifestar, mesmo diante de provocações e ofensas".
A PM diz que, por volta das 23h40, a tropa foi atacada por pedradas pelo grupo que usava máscaras e tentou romper o cordão de isolamento. Após serem atacados, "os policiais usaram spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar o grupo. Três promotores de Justiça acompanhavam a manifestação e consideram legítima a ação da PM".
Três policiais militares ficaram feridos na cabeça, dentre eles um tenente que comandava parte da tropa. Seis pessoas foram presas após a ação do Batalhão de Choque, que foi acionado como reforço.
Edição: Fábio Massalli
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