Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O governador Geraldo Alckmin defendeu hoje (14), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a ação da Polícia Militar ontem, para conter um protesto contra o aumento das passagem do transporte público na capital paulista. Alckmin disse que a polícia sempre trabalha para proteger os manifestantes.
O governador declarou que o que foi visto ontem foram “atos de vandalismo e violência, deixando rastros de destruição”. Ele disse ainda que o que está ocorrendo é um movimento político. O governador citou como exemplo Santos, cidade onde não houve reajuste no valor das passagens, mas que também teve manifestação. “O que caracteriza um movimento político”, ressaltou.
O protesto, que reuniu 5 mil pessoas segundo a Polícia Militar (PM), foi o quarto desde o dia 6. Em todas as manifestações houve confronto com a polícia e depredações por parte dos manifestantes. A força tática usou bombas de gás e balas de borracha. De acordo com a Polícia Civil, 232 pessoas foram detidas e desse total quatro pessoas permanecem presas e foram transferidas para um Centro de Detenção Provisória.
Alckmin informou também que as corregedorias vão apurar qualquer abuso que tenha sido cometido pela polícia no protesto de ontem na capital.
Edição: Denise Griesinger
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