Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma equipe da Organização das Nações Unidas (ONU) informou hoje (6) não ter encontrado até o momento provas conclusivas do uso de armas químicas tanto pela oposição como pelo governo do presidente sírio Bashar Al Assad. A crise na Síria dura dois anos e mais de 70 mil pessoas morreram, segundo a ONU.
A informação foi divulgada pela comissão internacional independente após um de seus membros ter dito que havia evidências de que os rebeldes tinham usado armamento químico. Carla Del Ponte, que integrou a comissão, disse que havia "suspeitas fortes e concretas” sobre o uso do gás sarin. Segundo ela, a conclusão se baseava em relatos de vítimas e profissionais de saúde.
Porém, a integrante da comissão admitiu que “não havia provas incontestáveis". Carla Del Ponte, que foi procuradora-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Iugoslávia, não deu detalhes sobre onde e quando o gás sarin teria sido utilizado.
Carla Del Ponte disse ainda que os investigadores da ONU têm atuado nos países vizinhos à Síria, entrevistando vítimas, médicos e autoridades hospitalares.
*Com informações da BBC Brasil
Edição: Davi Oliveira
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