Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O colégio de líderes da Câmara definiu hoje (1º) a composição da Mesa Diretora da Casa nos próximos dois anos (2013/2014). O tamanho das bancadas, ou seja, a chamada proporcionalidade, foi o critério para definição de quais legendas vão ocupar os postos de direção.
Pelo acordo, o PT, maior bancada da Casa, teria o direito à primeira escolha, mas abriu mão para o PMDB. Com isso, os peemedebistas vão indicar o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) para a disputa da presidência. Contudo, o principal cargo da mesa é o único cargo em que todos os partidos, independentemente do tamanho, podem lançar candidatos.
Para os demais dez postos, apenas os partidos conforme a proporcionalidade definida pelo colégio de líderes podem indicar nomes. Mesmo assim, pode haver disputada dentro da própria sigla. O partido pode indicar um nome "oficial" e um outro parlamentar da bancada se lançar avulso.
Como abriu mão da presidência, o PT ficará com a primeira-vice e indicou o deputado André Vargas (PR). O PSD tem a segunda-vice e a indicação do partido é o deputado Fábio Faria (RN).
Atualmente, o segundo-vice acumula a função de corregedor da Casa, mas está em discussão a possibilidade da corregedoria ser transferida para terceira secretaria. Há ainda a possibilidade de se criar um órgão sem vinculação com cargos da Mesa, como ocorre hoje com a ouvidoria, por exemplo.
A primeira-secretaria permanecerá sob o comando do PSDB. O deputado Márcio Bittar (AC) é o indicado. A segunda-secretaria será do PP e o partido indicou o deputado Simão Sessim (RJ). A terceira ficará com o PR e a sigla propôs o nome do deputado Maurício Quintela Lessa (AL).
Depois de quase 15 anos, ou sete mandatos ocupando algum cargo da Mesa da Câmara, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), atual terceiro-secretário, não deve ocupar nenhum cargo de direção. Isso porque coube ao PR a terceira-secretaria e não há possibilidade de reeleição nos cargos da Mesa dentro da mesma legislatura.
A quarta-secretaria, atualmente sob comando do PSB, terá um petista a frente. A bancada indicou o deputado Antonio Carlos Biffi (MS) para o posto.
As quatro suplências serão disputadas por PSB, PSC, DEM e PDT. Haverá uma eleição com os nomes indicados por esses partidos e, de acordo com o número de votos que cada um receber, será definida a ordem da suplência, sendo que o mais votado fica com a primeira suplência e assim sucessivamente.
Edição: Fábio Massalli
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