Luana Lourenço, Luciene Cruz e Mariana Jungmann
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff decretou luto oficial de sete dias em todo o país em homenagem a Oscar Niemeyer. Mais importante arquiteto brasileiro do século 20, com obras espalhadas por diversos países, o arquiteto morreu ontem (5), aos 104 anos, no Rio de Janeiro.
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também decretou luto de sete dias pela morte de um dos idealizadores de Brasília. No estado e na cidade do Rio de Janeiro, os governos locais decretaram luto de três dias pela memória do arquiteto.
Oscar Niemeyer morreu no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde estava internado desde o dia 2 de novembro, vítima de complicações renais e desidratação. Por causa de uma infecção respiratória, o arquiteto que estava na unidade intermediária do hospital, ficou sedado e respirando com auxílio de aparelhos. Niemeyer morreu às 21h55. Ele completaria 105 anos no próximo dia 15.
O corpo do arquiteto está sendo velado no Palácio do Planalto, onde deve ficar até as 20h. Em seguida, será levado para o Rio de Janeiro e velado no Palácio da Cidade.
Oscar Niemeyer é a terceira pessoa a ser velada no Palácio do Planalto. Antes dele, apenas o presidente Tancredo Neves, morto em 1975, e o ex-vice-presidente José Alencar, que morreu no ano passado, tiveram a última despedida no palácio, sede do governo brasileiro.
O enterro está marcado para amanhã (7) no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Edição: Aécio Amado